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Por que acabamos perdendo coisas por medo de perder?

Por que as pessoas que tem medo de perder acabam perdendo justamente aquelas coisas importantes, as quais têm tanto apego? Parece que “atraem” justamente o que mais temem. Será que isso é resultante de pensamentos negativos que tanto ouvimos falar? Eles podem nos causar algum dano? O que a ciência tem a dizer sobre isso? 


Os neurocientistas são unânimes ao confirmar que o pensamento positivo pode reduzir o estresse, diminuir o hormônio cortisol, melhorar o sistema imunológico, aumentando a resistência do organismo às doenças. Até o coração melhora e diminui o risco de enfarto. Os otimistas apresentam 55% menos risco de ter doenças cardíacas. Simplesmente olhar para a foto de uma pessoa que você ama ajuda a diminuir os hormônios do estresse.

As glândulas suprarrenais parecem ser o nosso termômetro do pensamento positivo no nosso corpo, pois está diretamente relacionada ao estresse e à produção de cortisona, um hormônio imunossupressor, ou seja, que diminui a ação do nosso sistema imunológico.

Pensar positivamente depende, também, de nossas crenças. Por exemplo, se uma pessoa cresceu num ambiente onde ouvia “não se arrisque”, “isso não vai dar certo”, "isso não é para você", será mais difícil, quando adulta, ter pensamentos positivos em seus planos e projetos. 

O que dizer, então, de pensamentos negativos? Eles podem nos causar algum mal?

Também há unanimidade entre os cientistas. Sim, eles podem fazer mal à saúde. A grande quantidade de cortisol liberado no estresse crônico pode destruir até 25% dos nossos neurônios do hipocampo, região responsável pela nossa memória e aprendizagem, segundo a psicóloga Susan Andrews. “Por isso, quando estamos muito estressados e irritados, ficamos confusos e esquecidos”, explica. É comum não saber onde colocamos a chave do carro ou outro objeto qualquer nessas situações. 



Remoer o passado é prejudicial ao nosso corpo?

A neurociência comprovou que nosso cérebro não faz distinção entre lembrança e imaginação. Os mecanismos que usamos para acessar nossas memórias são os mesmos que usamos para imaginar as coisas.
O médico Régis Cavini avaliou a relação entre a lembrança de acontecimentos traumáticos e o funcionamento do cérebro. 

Descobriu que, ao evocarmos uma memória traumática, a secreção de hormônios associados ao estresse aumenta como se estivéssemos revivendo aquela experiência.
“Ao lembrarmos de um trauma, o vivenciamos outra vez em sua plenitude metabólica e emocional", diz o pesquisador que conduziu a investigação no Instituto de Psicologia da USP. Aí pode estar a explicação científica para a antiga ideia de que remoer o passado faz mal ou de que desejar o mal a alguém faz o "feitiço virar contra o feiticeiro".

Convém repensar seus hábitos se você coloca o seu pensamento frequentemente em notícias e eventos negativos, se você conversa muito sobre problemas, doenças, crises financeira, política, violência e temas afins, pois poderá sentir-se triste e angustiado. Convém, também, ficar atento ao hábito de remoer suas perdas do passado. Qual é a garantia que você tem que acontecerá algo na sua vida novamente só porque isso aconteceu no passado?

Mude seu foco para os aspectos positivos da vida. Coloque seu pensamento no modo positivo e, com certeza, vai sentir alegria, paz, tranquilidade e emoções afins.
“O alimento que ingerimos é importante, mas as emoções são o alimento da alma e influenciam a nossa saúde e o nosso destino completamente”.
Até agora falávamos em pensamentos, porém parece que entrou um novo “personagem” nessa história:  emoções.

O que a ciência tem a dizer sobre nossas emoções?

Será que tem algum poder sobre o nosso corpo? Será que também podem nos causar danos ou benefícios?
Gregg Braden, em seu livro “Despertando no ponto zero”, descreve dois experimentos realizados que avaliam a interferência das emoções sobre o DNA. 

Um deles consistiu em observar o DNA da placenta humana, colocados em recipientes onde podiam medir suas alterações. Vinte e oito amostras foram distribuídas, em tubos de ensaio, a um número igual de pesquisadores, previamente treinados para gerar fortes emoções (raiva, medo, amor, compaixão, etc.). 
O que se descobriu foi que o DNA mudou de forma de acordo com os sentimentos dos pesquisadores.

Amor, Gratidão, Compaixão sobre o DNA
O DNA respondia relaxando e seus filamentos se esticaram. O DNA ficou mais longo. Além disso, códigos considerados positivos no DNA, aqueles que transmitem mensagens de restauração e equilíbrio para as células, tornaram-se mais ativos.

Raiva, Medo, Irritação sobre o DNA
O DNA respondia se encolhendo. Tornou-se mais curto e muitos códigos positivos se apagaram. E se conectaram novamente quando os investigadores voltaram a emitir sentimentos de amor, alegria, gratidão, harmonia e etc.

O outro experimento realizado consistia em retirar uma amostra de DNA de uma pessoa e colocar distante dela. O DNA foi medido eletricamente para saber se continuava conectado com a pessoa à distância. Quando ela tinha emoções, a dezenas de metros distante da amostra, esta tinha uma poderosa resposta elétrica, expressando respostas idênticas e simultâneas, indicando que continuava ligada à pessoa. 
Pararam de realizar a experiência quando chegaram a uma distância de mais de 80 km entre o doador e seu DNA, tendo os mesmos resultados de distâncias menores e sem atraso na transmissão.

Qual a ligação que os resultados destas experiências tem com a nossa situação presente?
Simplesmente que ativamos o que estamos vivendo por meio de nossos SENTIMENTOS.
Nossos pensamentos alimentam nossas emoções, quer sejam boas ou ruins.
Quando unimos o poder da emoção com a direção do pensamento criamos um sentimento. Este é gerado no coração e se comunica com um campo que liga todas as coisas. 

Alguns cientistas quânticos chamam esse campo de holograma quântico, outros chamam de mente de Deus ou Universo. Não há um consenso em relação ao nome. O que importa é que esse campo vai corresponder à natureza desse seu sentimento interior.
Existem provas científicas de que o coração nos envia sinais emocionais e intuitivos para nos ajudar a governar a nossa vida. Em vez de simplesmente bombear sangue, o coração dirige e promove o alinhamento de muitos sistemas do corpo, de modo a fazer com que funcionem em harmonia uns com os outros (Doc Childre e Howard Martin – Institute HeartMath – Califórnia – USA).

Dentro do coração existe um pequeno cérebro, um sistema nervoso independente, com aproximadamente 40.000 neurônios, o "cérebro" do coração. Este complexo neuronal é gerador de uma inteligência própria, diferenciada e altamente intuitiva, que processa informações e envia sinais para o cérebro, em seu sistema límbico e neocórtex, que é a parte do cérebro responsável pelo raciocínio e pensamento. 
O campo eletromagnético do coração é cerca de 5.000 vezes maior que o campo do cérebro. Daí podemos concluir a importância dos sentimentos em vez dos pensamentos.
Nosso sentimento é o mecanismo de resposta para sabermos se estamos “atraindo” coisas que queremos, ou que não queremos.
Como vimos até aqui, podemos concluir que recebemos exatamente o que sentimos. Não só o que pensamos.

Com base nessas informações, agora podemos compreender com facilidade porque perdemos aquilo que temos medo de perder. 


Nosso cérebro não distingue uma realidade de uma imaginação. Quando sentimos medo, seja do que for, acabamos criando uma imagem mental daquilo que tememos, com muita riqueza de detalhes. Além disso, impregnamos essa imaginação com EMOÇÃO, nesse caso, negativa: medo, pavor, ansiedade.

Sentimentos e emoções são vibrações, que se manifestam no corpo humano como ondas eletromagnéticas (biofótons) de determinadas frequências (ou comprimentos de onda). Você pode mudar sua realidade mudando a frequência dos seus pensamentos e coisas que você deixa entrar em seu campo energético todos os dias.

Você pode criar, atrair ou conseguir tudo o que quiser, só não consegue porque não acredita na própria capacidade, gerando um sentimento de dúvida. As crenças limitantes e julgamentos formam bloqueios que impedem que você realize seus desejos. Se estes padrões forem apagados, você pode mudar a sua vida. Lembre-se, porém, de que não podemos mudar as outras pessoas. Isso é um processo individual.

Pelo visto, parece que o pensamento que desperta uma emoção tem o poder de criar uma realidade. As pessoas que desconhecem isso, usam a sua capacidade contra si mesma ao imaginar e colocar emoções em suas cenas mentais de perdas.
 
 

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